terça-feira, 27 de abril de 2010

Histórias do IRONMAN Parte 1 - 2004







Bom galera, estamos perto de um mês para o Ironman Brasil e isto me fez pensar muito sobre as minhas participações nesta prova.
Este é o primeiro post de 5 que escreverei contando as minhas experiências e fatos sobre a prova. Espero que o que aconteceu comigo ajude quem estiver participando pela primeira vez ou quem um dia gostaria de fazer a prova.
No ano de 2004 foi a minha primeira participação no Ironman Brasil, contudo a minha preparação iniciou 2 anos antes. A minha base aeróbia começou a ser estruturada a partir dos treinos e da participação na Maratona de Porto Alegre. A experiência que eu tinha anteriormente era somente alguns triathlons sprint, olímpicos a alguns duathlons. É isso mesmo, eu nunca tinha corrido rústicas de 10 km e muito menos uma meia maratona antes de fazer a maratona. Detalhes a parte, fiz a prova com um resultado muito acima do esperado. Naquela oportunidade o meu técnico era o meu amigo Eduardo Remião. Já em 2004 participei do meu primeiro meio ironman "hell" Pinhal, e obtive um bom resultado também.
Lembro que tínhamos um bom grupo de treinamento com vários atletas se preparando para o ironman. Fizemos diversos treinos juntos o que foi muito bom para minha primeira vez. Em algumas oportunidades fizemos treinos de transição com um ritmo muito bom, e que em um deles com o Giorgio, a Patrícia, o Zico e o Arruda, fizemos um revezamento durante os 120-130kms de pedal sem baixar o ritmo e sem falar também! Com este mesmo grupo eu me lembro de ter feito o meu primeiro 180km que foi até Alto Feliz e que aconteceu algo muito interessante. Quando estávamos lá pelo km 87-88 observamos uma descida bem acentuada. O que isso quer dizer? Fazendo a descida para fechar os 90 km, logo teríamos que subir no mesmo lugar!!! O pior treino que de corrida que fiz foi 15x1km com 200 trotando (sem parar), foi horrível, e só consegui finalizar no mesmo ritmo (4'05) porque o Giorgio começou a correr comigo lá pelo oitavo tiro...

Falando da prova. Como eu estava trabalhando a menos de um ano no sesc, não podia tirar férias para ir para a prova, já que no meu trabalho eu precisava estar bem fisicamente 100%, e como não sabia o que iria acontecer, achei que fosse uma boa idéia pelo uma semana fora. Bom, não deu, consegui sair somente na quinta e voltei na terça. Não lembro muito bem com quem eu fui, mas lembro que ficamos em uma casa que foi denominada "Big Brother Jurerê" por causa da super-lotação. Acho que o Sena, o Zico, o Alvaro, o Ricardo Nilson, o Ricardinho (talvez) estavam por lá. Fizemos todos os rituais, saímos para girar, saímos para trotar e saímos para dar uma nadada, tudo levinho só para soltar os músculos.
Equipamentos utilizados:
Natação: óculos Speedo aquablade (não recomendo para os outros porque é daqueles pequenos que se alguém te acertar corta o rosto), roupa de borracha Mormaii ( me dei de Natal em 2003).

Ciclismo: bike Trek 1200 de alumínio com o grupo Shimano 600, pedal não tinha marca, clip Trans-X (para prova curta), o par de rodas era o que tinha na bicicleta, camisa de ciclismo Diadora, bermuda de ciclismo Michelin (era uma calça que eu cortei, pois não tinha grana para comprar uma bermuda), capacete Bell, sapatilha Diadora (comprei usada por 30 reais, nos treinos tive que colar a sola e acho que não tinha palmilha), óculos falsificado da Adidas e usei meias.
Corrida: Usei um top emprestado pelo Anderson, a mesma bermuda (bah, como era para ciclismo o reforço em baixo era muito grande e atrapalhou na corrida), meias de novo, tênis nike da época (aqueles Air Zoom alguma coisa) e o mesmo óculos falsi.

O que eu me lembro da prova:
Acordamos muito cedo (isso se alguém acha que dormimos...), tomamos café (não descia nada), saímos para chegar apor volta das 5.00 na transição. A bike, como de costume, passou a noite na transição. Após pintarem os números, colocar a roupa de borracha e comer um gel (que obviamente não desceu), fomos para a largada. Já no início vi como é difícil nadar com tanta gente junto, e fui empurrado (pelo mar também) para cima de umas pedras, e o resultdo: cortei os pés em alguns mariscos. Foram duas voltas e foi tudo tranquilo a partir da primeira bóia.
Saí e fui para a transição. Fora o pé que ainda estava estava saindo sangue tudo foi de acordo com o que eu projetei. Coloquei a camisa de ciclismo, a bermuda, as meias, as sapatilhas e fui para o banheiro para o primeiro pit stop (número 1). O percurso do ciclismo era um pouco diferente do atual, mas também com duas voltas. Não lembro de ter muito vento, mas lembro de estar muito quente na segunda volta. Lembro que nesta prova foi a única vez em que eu usei as sacolas para necessidades especiais. As mesmas eram entregues no início da segunda volta. Coloquei nela mais sachês de gel, sanduíche de queijo e uma câmara reserva (ainda não sei porque!). A nutrição funcionou muito bem até o km 150, e a partir daí só ingeri água e gatorade.

Mais uma vez na transição (foi FD...descer da bike, a minha coluna lombar estava me matando!), troquei as meias, coloquei os tênis, boné da prova, e peguei alguns sachês de powergel. Fui para o segundo pit stop no banheiro (mais uma vez número 1 que desta vez estava bem escuro e em pouca quantidade, o que significa desidratação, por isso caros amigos, sempre olhem para o xixi durante a prova). A corrida foi boa até o km 6, a partir daí passei muito mal do estômago com muitas dores. Lembro do professor Eduardo Ramos, que estava acompanhando algum atleta, me perguntar se eu estava bem e que independente do que fosse acontecer eu deveria diminuir o ritmo e continuar. Eu não desistiria nunca! Nem que eu chegasse me arrastando, mas eu cruzaria aquela linha de chegada. Pelo que me lembro a maratona era uma só volta, e isso só fazia parecer que não acabaria nunca. No metade do percurso peguei a minha sacola com mais gel e segui no trote. Encontrei muita gente, conversei muito e fui seguindo pelo percurso que já apresentava uma temperatura bem mais baixa e sem sol. Logo anoiteceu e eu fui seguindo com um parceiro lá de São Paulo. Faltando uns 7 km para o fim comecei a me sentir melhor, e logo o Remião apareceu do meu lado de bicicleta para me apoiar. Foram alguns minutos somente pois a organização da prova deu um jeito de tirar ele do circuito (acompanhar atletas no percurso é proibido). Faltando 5 km para o fim eu estava enlouquecido com a possibilidade de terminar a prova. Meu primeiro IRONMAN!!!! Segundo o próprio Remião, que estava a distância, eu estava correndo em um ritmo próximo de 4'/km! Fiz uma curva, e entrei na reta que terminava no pórtico de chegada. Bom a partir daí, foi só ouvir a multidão vibrando, ver de longe as luzes no local da chegada e de repente... cheguei! Até então foram as melhores e as piores 12 horas e 12 minutos que tive dentro do esporte, mas valeu cada segundo! E obviamente, chorei mais do que uma criança que o pai não deu a bicicleta que prometeu de presente de Natal!!!

Ah, fiquei sabendo depois que o Marcelo Diniz, meu técnico, me estendeu a mão para eu bater próximo da daquela curva que eu mencionei logo acima, e eu não simplesmente não vi...claro, final de prova, estava completamente cego para qualquer coisa que não fosse a linha de chegada.

Se eu lembrar de algum outro detalhe, depois eu complemento.

Abraços!

sábado, 24 de abril de 2010

Mais uma prova...mais um exemplo

Hoje, sábado, trabalhei em mais uma prova de triathlon aqui na Australia. O palco do evento foi Gold Coast, mais precisamente no local chamado "The Split". Na realidade este local é um parque próximo ao Sea World, em Main Beach.
A prova de hoje foi muito interessante e reflete muito o que estou acompanhando por aqui. Por exemplo: há duas semanas eu trabalhei em prova só para pessoas com idade entre 7 e 15 anos onde o foco era somente a participação, sem prêmios ou colocações. Não tenho certeza se hoje, houveram disputa por colocações, contudo, o objetivo da prova era atender ou estimular a participação de membros ou colaboradores de empresas, isto é, uma prova destinada à entidades corporativas. O nome da competição é: Nissan Triathlon Corporative, e assim como a prova das crianças e adolescentes, faz parte de um ciscuito nacional que se não me engano passa por todas as capitais. O formato da prova foi muito interessante e convidativo pois cada atleta de cada equipe tinha que fazer um triathlon muito curto. Foram três triathlons para cada equipe. O fato de serem distâncias curtas facilita a participação de quem não é acostumado a participar das provas.
O trabalho começou cedo. Acordamos as 3 da manhã porque eu precisava estar no local da prova, que fica a mais ou menos 80 kms de onde moramos, às 5 da manhã. Desta vez trabalhei em diversas posições na prova (monte e desmonte, área de transição), sendo atividades muito cansativas pelo fato de serem constantes (acredito que tinham mais de 1,500 atletas).
Terminamos nosso trabalho por volta das 11.30, e como a Niara teve que voltar para Brisbane para trabalhar, eu teria que dar um jeito de voltar para casa. Primeiro eu pensei em pegar um ônibus até uma estação de trêm e voltar até em casa, perguntando para o pessoal eu consegui uma carona com a CEO do Triathlon Queensland (tipo gerente geral ou presidente) que me deixou na porta de casa. Foi uma ótima oportunidade de praticar o meu inglês e "falar pelos cotovelos".
Quando tiver mais novidades escrevo de novo.

Até mais!

domingo, 18 de abril de 2010

Recomeçando os treinos

Após quase dois meses de folga estou retomando o rumo. Este ano será muito interessante pois em Dezembro estarei competindo no meu sexto Ironman.
Tive algumas lesões e este período parado serviu para organizar melhor as minhas necessidades. Estou começando pelo esporte em que tenho as maiores dificuldades: a natação. Decidi que por causa da minha lesão na coluna vou treinar natação, fazer musculação e algumas corridas leves.
Hoje iniciei a minha segunda semana de treinos, sendo que na primeira desde que voltei de POA, nadei duas vezes (1,000/1,500 metros) e fiz musculação (estilo circuito) três vezes. A partir desta semana começo o meu período de adaptação com três treinos de natação, três de musculação e três de corrida leve. O treino de natação de hoje foi predominantemente técnico com algums estímulos de velocidade. Atualmente estou seguindo os treinos da técnica de natação e triatleta profissional americana Sara MClarty. O local onde ela prescreve os treinos tem um blog no qual ela descreve três treinos de natação por semana divididos em: técnico, velocidade, distância. E ainda tem três níveis de performance: A (mais longo, mais difícil), B (médio em tudo), C (mais curto, mais fácil).
É claro que de nenhuma maneira substitui os treinos do meu técnico oficial no Brasil, o Marcelo Diniz, contudo, como não tenho nenhum treino visando algum objetivo até o mês de Agosto, os treinos do blog estão atendendo as minhas necessidades.
Segue o link se alguém se interessar em dar uma olhada:

http://www.ntcmastersswim.blogspot.com/
Abraço e bons treinos!

domingo, 11 de abril de 2010

Você sabia?

Você sabia que a triatleta chilena Barbara Riveros venceu nas categorias sprint e olímpico nos jogos Sul Americanos deste ano na Colômbia? E que neste final de semana, apenas uma semana após conquistar a medalha de ouro em duas distâncias diferentes, viajar para outro continente, obteve uma vitória maiúscula na primeira etapa da copa do mundo de triathlon, o circuito Dextro Energy disputado em Sydney? E que ainda disputou durante toda a corrida com a atual campeã mundial e do circuito Dextro Energy, a australiana Emma Moffat?

Pois é, eu gostaria muito de poder torcer e estar escrevendo sobre uma vitória conquistada por algum atleta do meu país, mas infelizmente ela era a única representante sul-americana na prova...


Abraços.

sábado, 10 de abril de 2010

Evoluindo o esporte

Há algum tempo tenho acreditado que a evolução do esporte se dá através de renovação e da incorporação do mesmo na rotina diária das crianças. Acredito também, que o caminho de diminuir as diferenças sociais acontece a partir da educação básica, onde os indivíduos tem a oportunidade de buscar os seus objetivos e evoluir como cidadão. Não acredito em projetos tipo "tampão", para atender um minoria ou tentar corrigir os erros que cometemos há um século atrás. Segue abaixo o link de um triathlon realizado hoje, em Brisbane, em que trabalhei como árbitro. Um breve resumo: circuito de triathlon para crianças de 7 à 15 anos com a participação de aproximadamente 2,000 crianças na prova de Brisbane. Antes de abrir o link e ter um ótimo exemplo de como se trabalha para realmente disseminar e evoluir o nosso esporte, pense bem, pois se você é um daqueles que acreditam em projetos "tampão" tipo "Projeto 2016", entre outras insanidades que existem pelo mundo afora, por favor, ignore esta mensagem e não abra o link...

http://tryathlon.weetbix.com.au/Dates-and-Venues/Brisbane/

Abraço para todos e desculpem minha sinceridade!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Coisas da Australia...

Na última quarta-feira fui buscar a Niara no centro e quando estávamos retornando vem um menino empurrando uma bicicleta e de repente ele para perto de nós e fala:
-Cuidem que ali na frente tem uma cobra! Não entendemos direito e ele repetiu: -Logo ali tem uma cobra, tomem cuidado! Ok. Como era uma esquina em descida não conseguíamos ver onde estava a tal cobra. Chegando mais perto, um homem que parecia ser o pai do menino, falou a mesma coisa: -Cuidado com a cobra! Era só o que me faltava...uma cobra na calçada bem no meio da cidade! Chegamos perto e vimos uma luta pelo menos interessante...uma cobra pequena tentando enforcar um filhote de um bicho bem parecido com um rato (não era um rato!) e a mãe ou pai, sei lá...estava fazendo de tudo para salvar a cria! Eu até que queria ficar assintindo para saber o desfecho, mas a Niara me puxou e fomos embora. Nunca tinha visto isto na rua...

terça-feira, 6 de abril de 2010

De volta para casa!


Estou de volta em casa! Olha, não é que eu não considere Porto Alegre minha casa, mas atualmente o único lugar em que eu tenho endereço é aqui, em Brisbane. E apesar estar muito feliz em reencontrar meu pai, minha mãe, meu irmão e a maioria dos meus amigos, senti muita falta daqui. Sei lá porque, mas senti falta...
Nossa volta foi marcada por muitos contrastes. O início da viagem, em POA foi super tranquilo, e o avião estava quase vazio. Já em Guarulhos a fila do nosso voo para Dubai estava muito longa faltando mais de 3 horas para a partida. E pior, vimos que na fila tinha um grupo, tipo excursão, de pessoas mais experientes...Era só o que faltava para que o voo ficasse agitado. Nossos assentos foram os últimos da aeronave, e já viu né, por várias vezes não pudemos optar pela comida (sempre oferecem duas opções). Sabe o grupo que eu mencionei a pouco, bebeu tudo o que podia em vinhos e cervejas! Falavam alto, não paravam sentados, não respeitavam o sinal de afivelar os cintos...Além disso, durante o voo, o avião só não teve turbulência na decolagem. Imaginem um voo de quase 14 horas e com turbulência todo o tempo! Não deu para dormir nem 20 minutos!
Chegamos em Dubai e já no ônibus que nos levaria até o terminal de passageiros vimos os resultados dos bêbados: vômito. Alguém vomitou dentro do ônibus, e foi horrível! Um cheiro de vinho azedo tomou conta do coletivo e demos graças quando chegamos ao destino!
Andamos pelo aeroporto de Dubai que estava um pouco menos movimentado que na vinda e conseguimos encontrar um ponto de luz para ligar o laptop e tentar avisar que estávamos bem. Como a internet lá é de graça acredito que a qualidade não seja lá tão boa, e por isso não conseguimos contatar ninguém pelo skype. Avisei por email.
Quando estávamos sentados na esteiras ao lado do ponto de luz, a Niara descobriu uma informação muito importante impressa em nossos cartões de embarque: Convite à Sala Vip! Bah!!! Eu já sabia que existia este local, sabia que de acordo com o programa de milhagens nós somos da categoria "Prata", mas não sabia que sendo deste nível teríamos acesso. A propósito, por causa desta classificação, tivemos um acesso diferenciado ao avião em Guarulhos.
Caminhamos muito dentro do aeroporto, e encontramos a tal da Sala Vip. Bom, de sala não tem nada, pois é uma área com três andares com toda a infra necessária para que os passageiros tenham um momentos de relaxamento e alguns serviços. Ficamos somente no primeiro piso (para não-fumantes), e lá encontramos: alimentação (pratos quentes, saladas, salgados, sanduíches, bolos, café, sucos, refrigerantes...) banheiros (tinham toalhas individuais para secar as mãos e hidratante), chuveiros, muitas poltronas, acesso gratuito à internet (melhor do que a do aeroporto). Ficamos por lá nas últimas duas horas que tivemos que esperar o nosso voo e valeu muito a pena. Jantei uma massa muito boa e a Niara comeu algumas frutas.
Mais uma vez tivemos acesso diferenciado na aeronave e embarcamos. Voo melhor, sem turbulência, contudo nossa decolagem ocorreu com um atraso de uma hora. Segundo o piloto eles estavam com problemas técnicos! Tudo bem que isto deve ser informado, mas o fato é que esta informação nos leva a diversas interpretações...Apesar deste atraso, não tivemos nenhum problema.
Chegamos no aeroporto de Changi, em Singapore, e pela primeira vez desde que saímos de POA vimos o dia claro. Ficamos por lá por volta de uma hora, informei a família que estávamos bem e embarcamos novamente. Até aí o cansaço já estava demais e estava querendo dormir a todo custo. Após a decolagem, confirmamos que não teria ninguém sentado conosco (sentamos na fileira do meio com quatro assentos) e dividimos o espaço para poder dormir. Pela primeira vez na viagem conseguimos dormir um pouco, e somente acordava para comer e ir no banheiro.
Chegamos em Brisbane com uma hora de atraso às 1.45 AM, e após passarmos pela imigração, consegui sair. A Niara declarou os souvenirs que continham madeira e teve que passar pelo pessoal da Quarentena. Infelizmente um dos souvenirs continham um tipo de palha e teve que ficar retido...
Pegamos uma taxi e logo após das 3.00 chegamos em casa!
Estamos ainda lutando contra os efeitos da viagem e do fuso horário, mas a noite passada já foi bem melhor. E a vida segue: Niara voltando para o hospital e eu terei uma competição de triathlon para arbitrar no domingo, o Weetbix Triathlon Kids, somente para crianças.
Em breve mais novidades!

Abraço!